Superbanner - Texaco (30/08 a 24/01/24)

Na Shell, reparador é influenciador

Vanessa Cavaloti, especialista de Marketing de Lubrificantes da Shell, fala sobre a influencia do reparador na hora da troca do óleo ao decidir a marca do produto e sobre os módulos de treinamentos sobre lubrificantes em veículos leves, pesados e motos que a marca oferece aos mecânicos independentes por meio de seus distribuidores

3761
 

Revista O Mecânico: Como é dividido o grupo Shell no Brasil?
Vanessa Cavaloti: A área de negócio mais visível é a do Varejo, composta por aproximadamente 2,7 mil postos de serviço espalhados por todo o Brasil. Outro segmento tradicional é o Comercial, que atendeu a cerca de 1.450 clientes (indústria, construção, transporte, entre outras áreas) em 2008. Além de 56 pontos de abastecimento de Aviação, fazem parte do negócio de downstream da Shell as áreas de Lubrificantes, Químicos, Shell Marine e Suprimentos e Distribuição. Em upstream, a empresa conta no país com as áreas de Exploração e Produção e de Gás Natural e Geração de Energia.

O Mecânico: A Shell é uma empresa focada em tecnologia e preservação do meio ambiente. O Brasil também recebe investimentos para esse tipo de ações?
Vanessa: A Shell possui várias iniciativas nesse sentido no Brasil, como o Projeto de Monitoramento de Baleias por Satélite, realizado desde 2001, cuja finalidade é preservar a espécie Jubarte. A empresa também mantém parceria com a Estação Rádio da Marinha do Brasil para proteção do Manguezal do Jequiá, próximo à fábrica de Lubrificantes (Icolub), na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro (RJ). Outro exemplo de incentivo à preservação do meio ambiente foi o apoio ao projeto Construção Sustentável com Bambu, no município de Aracruz (ES), com o objetivo de difundir uma cultura de utilização de materiais renováveis e de baixo custo para a construção de moradias.

O Mecânico: Os produtos são desenvolvidos especificamente para o nosso público? Onde são feitas essas pesquisas?
Vanessa: A Shell possui doze laboratórios de Pesquisa e Desenvolvimento de tecnologia em aditivos, óleos e graxas espalhados pelo mundo e investe mais de US$ 80 milhões todo ano em Pesquisa & Desenvolvimento na área, sendo que as pesquisas são feitas em todos os laboratórios, de acordo com as necessidades.

O Mecânico: Trabalhar ao lado de grandes montadoras como a Ferrari, ajuda no desenvolvimento dos produtos? O que é importante nessas parcerias?
Vanessa: A capacidade de testar o óleo lubrificante, por exemplo, até o limite, em um ambiente de corrida, ajuda a Shell a desenvolver lubrificantes que atendam às demandas reais dos motoristas no dia-a-dia. Parcerias como a que temos com a Ferrari e a Ducati são uma plataforma tecnológica de desenvolvimento, que demonstram seus benefícios através de uma performance notável, além de serem duas marcas realmente líderes em qualidade de produto.

O Mecânico: A Shell faz muitas ações de marketing com o público em geral, tanto com combustíveis quanto lubrificantes. Existem campanhas específicas para o reparador?
Vanessa: Sim, claro! Fazemos ações tanto para o público nos postos de abastecimentos quanto para os reparadores. São ações locais de incentivo através de nossos distribuidores, que podem premiar o reparador com brindes de diversos tipos, como eletroeletrônicos, ou ainda com dinheiro.

O Mecânico: Planeja ações para se aproximar do público que cuida de veículos pesados?
Vanessa: Já temos uma ação acontecendo desde o ano passado, chamada Via Shell Rimula. Trata-se de um caminhão de pequeno porte que vai às revendas e oficinas, promovendo brincadeiras e pequenos treinamentos tanto para o caminhoneiro e agricultor quanto para o reparador. Tudo é voltado especificamente para a linha pesada. Atualmente, o projeto está rodando o interior de São Paulo.

O Mecânico: Como a Shell se relaciona com o mecânico independente?
Vanessa: Somos líderes mundiais, pelo terceiro ano consecutivo, na venda de lubrificantes segundo pesquisa realizada pela empresa de consultoria Kline & Company. Com a força da nossa marca conseguimos ajudar o mecânico a incrementar suas vendas e gerar confiabilidade no seu cliente, formando uma imagem mais profissional do seu estabelecimento. Além disso, temos uma linha completa de produtos para cobrir a gama de veículos que o mecânico independente atende.

O Mecânico: A marca oferece programa de treinamento para aplicadores dos seus produtos? Como participar?
Vanessa: Regionalmente é feita uma seleção de clientes que são convidados a participarem de módulos de treinamentos, começando com Noções de Lubrificação, passando por Lubrificação da linha automotiva, Lubrificação da linha pesada e Lubrificação da linha de motocicletas. Para participar, o mecânico deve procurar nossos distribuidores locais.

O Mecânico: Você acha que o reparador influi na hora da escolha da marca?
Vanessa: Na empresa, chamamos o reparador de “influenciador”. Acho que isso já diz tudo! O influenciador é responsável pela maioria das tomadas de decisão na hora da troca do óleo, já que geralmente o consumidor final não entende muito de lubrificantes e confia plenamente no mecânico para esta atividade.

O Mecânico: A Shell acredita que falta informação técnica para o reparador? Como ajudá-lo nesse sentido?
Vanessa: Sim, principalmente no que diz respeito às novidades do mercado e na derrubada de alguns mitos, como só trocar o filtro de óleo a cada duas trocas de lubrificante ou dizer que os óleos com menor viscosidade são ruins porque baixam o nível mais rapidamente. A Shell possui um serviço técnico gratuito e disponível para qualquer pessoa tirar suas dúvidas, chamado Teletec. Para consultar, basta mandar um e-mail para [email protected] ou ligar para (11) 2171-0440.

O Mecânico: Quais cuidados o reparador deve ter na hora de utilizar um lubrificante?
Vanessa: Indicamos sempre que o manual do carro seja consultado para que a especificação correta do óleo seja seguida. Agora, também é muito importante trabalhar com marcas de confiança e certificadas pela ANP.

O Mecânico: A Shell apóia o descarte correto do lubrificante. Quais são as dicas para o mecânico que também se preocupa com o meio ambiente?
Vanessa: Sim, o descarte correto do óleo usado é muito importante. Por isso, orientamos que o mecânico procure empresas especializadas tanto na construção de tanques de armazenagem de lubrificantes quanto de recolhimento do óleo usado.

Envie um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

css.php