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Evolução das Picapes

Combustível de qualidade ainda é a melhor opção para manter os motores diesel das picapes em ordem, agora que são gerenciados eletronicamente. Conheça alguns detalhes do engenho da Nova Hilux, que é tão inteligente quanto robusto.

Carolina Vilanova

 

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Os utilitários esportivos se tornaram cada vez mais atrativos para o consumidor brasileiro e uma das grandes vantagens que oferecem é que são únicos veículos de passeio que podem ser equipados com motores diesel, conforme as leis brasileiras. Hoje em dia, devido aos avanços tecnológicos da indústria automotiva, o propulsor diesel é eletrônico, o que reduz o ruído, aumenta a potência e atende às normas de emissões vigentes.

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A motorização da picape Toyota Nova Hilux é um dos destaques entre os utilitários diesel, com as opções 3.0 e 2.5 litros turbodiesel, de 4 tempos, sistema de injeção eletrônica direta do tipo Common Rail.

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O modelo Turbo Diesel D4-D 2.5 litros tem 16 válvulas, 4 cilindros em linha, DOCH (duplo comando de válvulas). O desempenho atinge os 102 cv de potência a 3.600 rpm, com um torque máximo de 26,5 kgfm a 1.600 – 2400 rpm. Já a versão Turbo Diesel Intercooler D4-D 3.0 litros conta com os mesmos componentes mais um turbo de geometria variável, que eleva a potência para 163 cv a 3.400 rpm, com torque máximo de 35 kgfm a partir de 1.400 rpm.

“Utilizar combustível de boa qualidade é o item mais importante da manutenção desse motor, pois a água misturada com o diesel provoca desgaste prematuro nas peças”, afirma o engenheiro Sérgio Borges do treinamento pós-venda da Toyota.

Para amenizar esse problema, o filtro original conta com um elemento filtrante mais eficiente e o sistema de gerenciamento eletrônico avisa, por meio de uma luz no painel, a hora de fazer manutenção, de substituí-lo e a presença de água no sedimentador. Nesse caso, o profissional pode aliviar a torneira para drenar a água. Quando a luz está totalmente acesa é necessário trocar o elemento filtrante.
Bomba injetora

A bomba injetora conta com êmbolos axiais e uma válvula SCV, que controla o volume e a pressão da injeção. Combustível de má precedência com partículas e água podem causar desgaste na válvula de sucção e nos êmbolos da bomba.

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O sistema do tipo Common Rail tem injeção direta de combustível e um sensor que administra a pressão de 1600 BAR, valor que permite a atomização da injeção de fluído em alta pressão e com partículas cada vez menores, ideal para atender as normas de emissões.

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Cada injetor tem resistência diferente (solenóide) e comando de gerenciamento eletrônico conhece cada um deles. “Para ter um sistema totalmente confiável, controlado e preciso é necessário conhecer o código de compensação do bico injetor. O aparelho de diagnóstico programa cada bico do sistema com sua identidade própria. Devido à alta pressão, pode causar variações no volume de injeção em cada cilindro e a ECU faz a correção de acordo com o volume calculado”, explica Borges.

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O coletor de admissão tem um sistema variável, ou seja, em alta rotação o motor de 16 V faz a admissão por 8 válvulas e o escape dos gases por 8 válvulas. Em baixas rotações, a admissão é feita por 4 válvulas e o escape por 8. Isto aumenta a velocidade da admissão e otimiza a mistura ar-combustível.

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Manutenção

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O principal procedimento de manutenção do motor da Nova Hilux é abastecer com combustível de boa qualidade. Uma luz de advertência no painel indica o momento da sua substituição do filtro de combustível, os intervalos para as trocas do óleo lubrificante e do seu filtro foram aumentados, passando de 5 mil para 10 mil km. A primeira troca de líquido de arrefecimento é feita com 160 mil km, depois disso é preciso trocar a cada 80 km.

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A montadora não recomenda a limpeza dos bicos injetores, sendo que qualquer problema é detectado com o auxílio do equipamento de diagnóstico. “O motor tem a durabilidade de mais de 400 mil km se o combustível utilizado for de qualidade e as manutenções efetuadas conforme o manual do proprietário”, comenta o engenheiro.

 

Principais sensores do sistema

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Sensor de pressão de combustível
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Sensor de pressão do coletor de admissão
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Sensor de posição de pedal do acelerador
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Sensor de temperatura do diesel
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Sensor de massa de ar
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Sensor de pressão do óleo lubrificante
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Sensor de rotação
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Sensor de temperatura de água (fluido de arrefecimento)

 

Plano de Manutenção
o Filtro de combustível: a luz no painel avisa o momento da troca.
o Filtro de óleo: a cada 10 mil km, e o óleo lubrificante ideal é o 15 W40 API CF4
o Filtro de ar: a cada 30 mil km.
o Inspeções gerais a cada 5 mil km.

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