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Raio X – Volkswagen Tiguan 2.0 TSI

As condições de reparabilidade do VW Tiguan 2.0 TSI

 

Utilitário esportivo compacto da VW exige conhecimento técnico e equipamento de diagnóstico atualizado ao fazer as manutenções e reparos

Texto: Edison Ragassi
Fotos: Alexandre Villela

 

A atual geração do Volkswagen Tiguan com motor 2.0 TSI comercializada no Brasil chegou ao mercado em outubro de 2011. Ele recebeu a identidade global da marca, também foram incorporadas soluções de segurança e conforto para os ocupantes. O conjunto ótico ganhou LEDs de iluminação diurna, os faróis auxiliares atuam como luzes direcionais, acionadas em curvas fechadas, em baixa velocidade. O computador de bordo recebeu nova grafia também foi incorporado o detector de fadiga. Ele analisa a forma como o motorista dirige e compara com os 15 primeiros minutos de direção. Caso de tecte um desvio no comportamento ao volante, o equipamento emite um alerta, sugerindo ao condutor uma parada para descansar. A VW oferece para este SUV o sistema Park Assist II, que faz o carro estacionar sozinho em vagas paralelas e diagonais.

 

É equipado com um propulsor 2.0 TSI, turbo alimentado, a injeção de combustível é direta na câmara de combustão. Entrega potência de 200 cv a 5.100 rpm e 28,5 kgfm de torque a 1.800 rpm.

 

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Este é um dos motores mais avançados que a fabricante alemã produz no mundo, por isso exige cuidados ao realizar manutenção e reparos. “Para trocar as velas, filtro de ar, o acesso é fácil. Para retirar as bobinas, não é necessário utilizar ferramenta, elas são encaixadas. O filtro de óleo está posicionado na parte superior, porém, ao retirá-lo, é preciso cuidado para não escorrer o óleo nas outras partes. Há um suporte que dependendo da maneira que o filtro é retirado, o suporte não sai, assim, não é possível colocar o filtro novo”, explica Claudio Marinho Guedes, diretor da Autotoki, Centro Automotivo localizado em São Paulo.

 

“O sistema de injeção direta é complexo, os bicos e a bomba de alta pressão são de difícil acesso. O corpo de borboleta está colocado em um lugar fácil, mas, para fazer o check-up e realizar a manutenção, o mecânico precisa ter conhecimento técnico e equipamento especifico. Outro item que o mecânico deve verificar nas revisões é o coletor de admissão, pois ele costuma apresentar carbonização”, comenta Cláudio.

 

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Completa o trem de força do SUV VW o câmbio automático de 6 marchas com conversor de torque e comando Tiptronic. As trocas podem ser feitas manualmente de maneira sequencial na alavanca ou por meio de shift paddles junto ao volante. Também tem sistema auto-hold, que mantém o veículo parado em aclives.

 

Diferente do modelo anterior que, para acionar o 4×4, era necessário apertar um botão, este tem Tração Integral Permanente – 4Motion. A distribuição de torque é feita por uma embreagem eletro-hidráulica multidiscos integrada ao diferencial traseiro, e pode variar de forma constante, controlada eletronicamente. O sistema também evita que as rodas dianteiras girem em falso nas arrancadas e nas acelerações, ele pode transferir até 100% da força do motor para as rodas traseiras nessas circunstâncias, o que garante maior tração em pisos molhados, com lama ou areia.

 

De construção robusta, o Tiguan tem suspensão dianteira independente, tipo McPherson com mola integrada. “A barra estabilizadora dianteira tem buchas fundidas, para substituí-las é preciso trocar o conjunto completo, para isso é necessário abaixar o quadro. Já as bandejas, bieletas e pivôs são convencionais e não exigem ferramentas especiais. E os amortecedores dianteiros são mais trabalhosos, pois é preciso retirar os limpadores e a grade para ter acesso as torres”, fala o diretor da Autotoki.

 

Na parte traseira a suspensão é interdependente, com braço transversal e longitudinal. “Neste sistema é preciso fazer caster, alinhamento e cambagem, vale destacar que nos veículos com suspensão traseira independente o alinhamento começa na traseira, já os amortecedores e molas são simples para substituir”, afirma Cláudio.

 

Os freios são a discos de 312 mm na dianteira e de 282 mm na traseira, com auxilio dos sistemas ABS, ESP (Programa eletrônico de estabilidade), ASR, EDS e MSR, o freio de estacionamento é elétrico. “Ao substituir as pastilhas dianteiras o processo é o convencional, não exige ferramentas especiais, porém, na traseira para abrir as pinças sem o equipamento de diagnóstico é preciso deixar a alavanca das marchas na posição ‘N’ e o auto-hold desativado”, avalia Cláudio.

 

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O carro traz 6 airbags (dois dianteiros, dois laterais e dois de cortina). O airbag do passageiro da frente pode ser desativado, a direção tem assistência elétrica. “Ao fazer a manutenção, tanto preventiva como corretiva no Tiguan, o mecânico necessita de conhecimento técnico e o equipamento de diagnose atualizado, o qual fará a leitura e correções necessárias que o sistema eletrônico exige”, finaliza.

 

O preço sugerido para venda do Tiguan 2.0 TSI é de R$ 153.440,00. O kit RLine (exterior e interior) sai por R$ 9.633,00.

 

Ficha técnica

Novo Tiguan 2.0 TSI
Motor
Tipo: 2.0 TSI
Disposição: Transversal
Número de cilindros: 4 em linha
Cilindrada: 1.984 cc
Válvulas: 4 por cilindro
Taxa de compressão: 9,8:1
Alimentação: Injeção eletrônica direta de combustível (Multiponto Bosch MED)
Potência máxima líquida: 200 cv a 5.100 rpm
Torque máximo líquido: 28,5 kgfm a 1.800rpm
Óleo especificado: Castrol Magnatec Stop-Start 5W-40 (aprovação VW 502 00) 

 

Transmissão
Modelo: Tipitronic, automática de 6 marchas com conversor de torque
Rodas Motrizes: Tração Integral Permanente – 4Motion

 

Suspensões
Dianteira: Independente, McPherson com mola helicoidal integrada
Traseira: Interdependente, braço transversal e longitudinal e mola helicoidal

 

Direção
Assistência elétrica

 

Freios
Dianteiros: Discos ventilados, diâmetro de 312 mm
Traseiros: Discos, diâmetro de 282 mm

 

Rodas
Tipo: Liga leve
Pneus: 235/55 R17

 

Dimensões
Comprimento (mm): 4.427
Largura (mm): 2.041
Altura (mm): 1.665
Distância entre eixos (mm): 2.605

 

Capacidades
Porta-malas: 470 litros
Tanque de combustível: 63,5 litros

8 comentários em “Raio X – Volkswagen Tiguan 2.0 TSI

  1. Uma vez uma pessoa me perguntou se era verdade que o Tiguan tinha problemas com a gasolina nacional e só poderia ser abastecido com a Podium.
    Eu desconheço o assunto, mas achei que faz sentido. Abasteço no mesmo posto de absoluta confiança, e já troquei bicos, bomba de gasolina e bobina.
    O carro é delicioso de dirigir, e gastão. Ah, e tem uma atração irresistível por pregos, nunca tive um carro que furasse tantos pneus.

  2. Tenho uma Tiguan 2010, já troquei tanta coisa, a lista é grande, adoro o carro, já tem mais de 120.000, manutenção elevada sim, algumas peças consegui usadas, e a bomba de combustível da pra usar uma paralela de boa, alguns gastos exorbitantes das concessionárias podem ser bem atenuados, mas precisa de um bom mecânico.

  3. Troquei o amortecedor da tiguan 2014 e depois disso quando passo em um lombada mais rápido faz um barulho enorme, parece que a frente esta solta, diz o mecanico que o amortecedor é muito curto embora seja o indicado pela cofap, isso pode acontecer?

  4. O preço de revenda é muito baixo devido ao custo elevadíssimo das peças de reposição, que vão sendo mais necessárias quanto mais velha ela fica. A bomba de gasolina que fica dentro do tanque custa 3.800 reais e 180 dólares nós EUA. OLHA A SACANAGEM DA VW do BRASIL.

  5. Boa tarde
    Tenho um Tiguan TSI 2.0 completo de tudo menos teto solar ano 11/12 excelente SUV mas péssimo de revenda todo lugar onde vou fazer uma troca eles detonam o carro não sei porque ele é tão queimado no mercado

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