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Raio X – Fiat Mobi Way

Mobi Way na oficina

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Com powertrain conhecido dos mecânicos, novo carro da Fiat oferece boas condições de reparabilidade e não exige ferramentas especiais para revisões ou reparos

Texto: Edison Ragassi
Fotos: Isabelly Otaviano

 

Em abril, a FCA – Fiat Chrysler Automobiles, lançou o Fiat Mobi. O carro chegou para integrar o segmento dos subcompactos. Desenvolvido no Brasil, tem características de um veículo para os grandes centros, onde há pouco espaço nas ruas e garagens.

 

Entre as várias versões oferecidas está a Way. Seu trem de força é composto pelo propulsor Fire Evo com potência de 73 cv (G)/75 cv (E) a 6.250 rpm e torque de 9,5 kgfm (G)/ 9,9 kgfm (E) a 3.850 rpm.

 

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Tedd Medeiros, mecânico com 35 anos de experiência na profissão, fala sobre as condições de reparabilidade do propulsor que equipa o carro. “O Fire Evo é uma evolução do Fire. Tem sistema sequencial de injeção eletrônica, com sensores de fase e rotação. Utiliza dois sistemas de avaliação de combustível, uma sonda antes e outra depois do catalisador. As correias são semelhantes às utilizadas no Uno. O acionamento da embreagem é a cabo. É um motor conhecido nas oficinas e compatível com o ferramental, não necessita de ferramentas especiais. As velas estão embaixo da capa de proteção que não tem parafusos de fixação, ela é encaixada”, avalia o profissional.

 

O câmbio manual de 5 marchas está bem posicionado, “não há necessidade de remover o subchassi para trocar o disco de embreagem”, afirma Tedd.

 

A suspensão dianteira é do tipo McPherson, a traseira com eixo de torção, rodas semi-independentes e os freios são a discos na dianteira e tambores na traseira. Os filtros (ar/óleo/combustível) são convencionais. “Segue a linha dos carros da Fiat, acesso fácil, ferramentas de uso normal na oficina, sem restrições para realizar a manutenção preventiva ou corretiva. O mecânico deve ficar atento ao substituir molas e amortecedores, já que a versão Way tem suspensão elevada, ou seja, as peças são diferentes das utilizadas no Mobi convencional”, comenta.

 

Segundo Tedd Medeiros, o Mobi Way é de fácil manutenção. “Em uma revisão de 30.000 km, onde é necessário observar filtros em geral, bicos injetores, velas, cabos, óleo, discos e pastilhas o tempo médio gasto será de duas horas”, finaliza.

 

O subcompacto Fiat tem comprimento de 3.596 mm, largura de 1.685 mm, para uma distância entre os eixos de 2.305 mm. A altura é de 1.550 mm. No porta-malas a capacidade é de 215 litros e o tanque recebe até 47 litros de combustível.

 

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Com preço sugerido de R$ 39.300, o Mobi Way traz de série: banco traseiro bipartido, Lane Change, ESS (aciona o pisca alerta numa freada brusca), rodas de 14 polegadas com calotas, retrovisores com comando interno e para-sol com espelho para o passageiro. Ainda tem ar-condicionado, direção hidráulica e volante com regulagem de altura. Barras longitudinais de teto, para-choques exclusivos e as molduras nas caixas das rodas.
 

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Ficha técnica

 

Fiat Mobi Way

Motor
Posição: Dianteiro, transversal
Número de cilindros: 4 em linha
Número de válvulas: 8
Combustível: Flex (Etanol/ Gasolina)
Cilindrada: 999 cm³
Potência: 75 cv (E) / 73 cv (G) a 6.250 rpm
Torque: 9,5 kgfm (E) / 9,9 kgfm (G) a 3.850 rpm

Transmissão
Câmbio: Manual, 5 marchas
Tração: Dianteira

Suspensão
Suspensão dianteira:
Independente, McPherson
Suspensão traseira: Eixo de torção

Direção, rodas e pneus
Direção: Assistência hidráulica
Rodas: Aço, 14
Pneus: 175/65 R14

Dimensões
Comprimento: 3.596 mm
Largura: 1.685 mm
Altura: 1.550 mm
Distância entre-eixos: 2.305 mm
Porta-malas: 215 litros
Tanque: 47 litros

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