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Diesel de qualidade

Conheça os programas de controle de qualidade de combustíveis que as grandes distribuidoras de petróleo mantêm em seus postos de abastecimento e ajude o seu cliente a ficar longe das armadilhas do diesel adulterado e de má qualidade

Carolina Vilanova

 

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Todo mundo já sabe: utilizar combustível de boa procedência é essencial para o bom funcionamento do motor, além de ser ecologicamente correto e mais econômico para o bolso do consumidor. O preço do diesel mais barato na bomba de abastecimento é uma ilusão que acaba na oficina, com o veículo parado e, provavelmente, muitos componentes avariados. Combustível de má qualidade ou adulterado, além de fazer muito mal para o motor, ainda causa sérios danos para a natureza.

 

Muitos mecânicos já se depararam com os danos que os combustíveis de má qualidade causam no motor e outros componentes do sistema de alimentação do veículo, por isso, conscientizar o cliente é a melhor maneira de evitar esses prejuízos. E para ajudar os reparadores nessa tarefa, as distribuidoras de petróleo contam com programas de acompanhamento e controle dos produtos oferecidos nas redes credenciadas.

 

Esses programas garantem que o consumidor pague um preço justo por um produto de qualidade, eliminando o risco de ser enganado com combustíveis adulterados ou misturados com querosene e outros ingredientes, como óleos vegetais e água.

 

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A Petrobras, uma das maiores distribuidoras do País, mantém o programa “De Olho no Combustível”, que visa a garantir a qualidade dos combustíveis por meio de monitoramento constante e de laboratórios móveis que verificam a especificação dos produtos comercializados na rede. O programa fornece também treinamento continuado e orientação aos responsáveis pelo recebimento e comercialização de combustíveis, para que o produto seja manuseado e armazenado adequadamente, mantendo sua qualidade.

 

O controle nos postos BR é feito através de inspeções de campo, que analisam cor, aspecto e massa específica do produto, tudo de acordo com as especificações da ANP (Agencia Nacional de Petróleo). Além disso, periodicamente, amostras são coletadas e enviadas aos laboratórios das refinarias e do Centro de Pesquisas da Petrobras (CENPES) para análise mais detalhada. Em casos de “não-conformidade”, são adotadas providências para que o produto não seja comercializado e que as causas da alteração sejam identificadas.

 

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Para conquistar o certificado de qualidade, os postos devem atender aos requisitos exigidos pelo programa “De Olho no Combustível”, entre eles atender à especificação da ANP e comprovar que foram adquiridos da Petrobras Distribuidora. Esses postos são rigorosamente acompanhados para que o consumidor tenha segurança e confiabilidade ao abastecer seu veículo.

 

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O diesel é adulterado quando suas características foram alteradas intencionalmente, com o intuito de fraudar o consumidor, com a adição de óleos vegetais, por exemplo. Outra prática comum é a comercialização do diesel interior em municípios onde deveria ser comercializado o diesel metropolitano, que tem menos enxofre. Para inibir esse tipo de fraude, a ANP determinou a adição de corante vermelho ao diesel interior. Assim, o diesel metropolitano deve apresentar uma coloração amarelada semelhante à da gasolina.

 

Já o programa “DNA da SHELL” utiliza uma formulação exclusiva encontrada apenas nos combustíveis da marca para permitir aos técnicos testar e comprovar a origem controlada e a qualidade do combustível utilizado. O acompanhamento é feito por meio de laboratórios móveis sempre atendendo às especificações definidas pela ANP. “Os postos são regularmente visitados e ao serem “aprovados”, têm suas bombas adesivadas com um selo exclusivo do programa”, comenta Renata Cunha, gerente de Marketing de Combustíveis da Shell do Brasil.

 

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A gerente afirma que não há economia nenhuma em utilizar combustível mais barato e sem procedência, pois o consumidor terá gastos adicionais com manutenção, troca de peças e pode chegar até mesmo a ocasionar a perda do motor do caminhão.

 

“A primeira recomendação para garantir a qualidade do combustível é abastecer sempre nos mesmos postos ou em estabelecimentos que ostentem material de comunicação da empresa, logo da marca e logo do programa. Postos que são flagrados vendendo combustível fora de especificação são legalmente notificados e, além disso, denunciados à ANP”, completa Renata.

 

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Voltado especificamente para o diesel, o programa “Diesel Garantido Esso” também segue os padrões estabelecidos pela ANP. “O controle de qualidade engloba desde a procedência do produto, a drenagem regular dos tanques de diesel (eliminando, desta forma, a água dos lastros), um complexo sistema de filtragem dupla com papel fenólico (eliminando contaminações de água e sedimentos/particulados acima de 5 micras), e um sistema de controle de qualidade mensal CQT, que verifica se os combustíveis estão de acordo com as recomendações da ANP, Esso e Bosch”, conta Carlos Faccio, coordenador de Programas da Esso.

 

Ele explica que todos os postos participantes do programa possuem uma certificação e o selo junto à bomba, além de um dispositivo adicional na mangueira que possibilita ao consumidor ver o produto que está comprando. “Os revendedores que estiverem em situação irregular perdem o certificado e o selo de qualidade, que possui prazo de validade, e são notificados para corrigir os problemas de qualidade do produto”, completa.

 

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Em relação aos problemas causados por combustíveis adulterados, o coordenador explica que, diferentemente dos veículos à gasolina e álcool, que sofrem um desgaste percebido em longo prazo, os veículos diesel sofrem problemas instantâneos que vão desde o comprometimento do rendimento (falta de força nas subidas) até mesmo a quebra do veículo com necessidade de troca dos bicos injetores.

 

Para trabalhar em conformidade, os postos de abastecimento da marca Texaco seguem as instruções e padrões da ANP e passam por análises de aspecto, cor e massa específica no momento em que recebe o caminhão-tanque. O Programa de Qualidade de Combustíveis da Texaco tem como objetivo garantir que os produtos vendidos nos postos da rede tenham a mesma qualidade existente em seus terminais, para isso, profissionais especializados visitam os postos para analisar os produtos e atestar com o certificado a qualidade dos produtos.

 

Caso seja identificada alguma irregularidade do revendedor em nosso programa, é iniciada uma espécie de “sindicância interna” visando a correção do problema no menor prazo possível. Dependendo do caso, pode significar até o rompimento das relações comerciais com o revendedor. Caso seja flagrado pela ANP, a comercialização do combustível irregular é imediatamente interrompida.

 

“Temos todos os meios legais para combater também os “postos clone”. Esses estabelecimentos utilizam a imagem das distribuidores sem autorização copiam padrões, cores e até o nome é parecido”, diz Renata.
Vale lembrar que o consumidor pode e deve solicitar o certificado de qualidade, que contém o laudo do técnico responsável pelas análises dos combustíveis comercializados no estabelecimento. E, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor e art. 8º da Resolução ANP nº 9, de 07/03/2007, pode exigir a realização dos testes de qualidade de produto e a verificação das bombas na hora do abastecimento. A ANP possui atribuições para fiscalizar a qualidade dos combustíveis comercializados em todo o território nacional. O telefone da ANP é o 0800 970 0267.

 

Dicas para não ser “adulterado”
o Abasteça em postos de confiança

o Procure sempre os selos de qualidade

o Em caso de dúvida, solicite os teste de análise

Problemas do combustível adulterado
o mau funcionamento das bombas dos motores;

o entupimento dos bicos injetores;

o aparecimento de borra no tanque (biomassa);

o entupimento de filtro;

o corrosão;

o má dirigibilidade;

o aumento de emissões;

o perda de potência;

o danos no sistema de injeção

o contaminação do óleo

o aumento de consumo

Postos no Brasil (aproximadamente)
BR – 4.900 postos

Shell – 2.700 postos

Texaco – 2.000 postos

Esso – 1.800 postos

 

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