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“Chorinho” ao completar o tanque pode causar problemas no motor, afirma CESVI Brasil

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Motoristas e frentistas que completam o tanque acima da capacidade, fazendo o chamado “chorinho”, estão colocando o veículo em risco a longo prazo, explica Gerson Burin, coordenador técnico do CESVI Brasil (Centro de Experimentação e Segurança Viária da MAPFRE). Segundo ele, a pequena quantidade de combustível extra no tanque, seja de gasolina, álcool ou diesel, apenas por estar acima do nível recomendado no manual do veículo, faz com que o líquido acumule nas mangueiras que se comunicam com o cânister (filtro de carvão), responsável por evitar que gases tóxicos cheguem ao meio ambiente.

“Com o cânister inundado, o combustível pode fazer com que as partículas de carvão se desprendam e cheguem até a válvula do cânister e ao coletor de admissão do motor. Esse processo pode causar falhas no veículo a longo prazo, além de perda de desempenho, mau funcionamento ou até prejudicar o sistema de injeção eletrônica”, comenta.

O especialista ressalta que para evitar esse prejuízo basta ficar mais atento na hora de abastecer. “Os motoristas e frentistas precisam ouvir o ‘click’ da bomba do posto. Esse barulho representa que o tanque já chegou a sua capacidade e não precisa nenhum complemento. Além disso, vale checar no manual do proprietário quantos litros cabem no reservatório do seu veículo”, finaliza Burin.

2 comentários em ““Chorinho” ao completar o tanque pode causar problemas no motor, afirma CESVI Brasil

  1. Boa tarde, no manual da Merida, se recomenda três travadas automáticas.
    Isso é correto. Isso não seria prejudicial também?

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