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Anfavea recomenda ao governo não aumentar o teor de biodiesel no diesel para 15%



A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apresentou para o Ministério de Minas e Energia o relatório de consenso entre os fabricantes de veículos não recomendando o aumento do teor de biodiesel no óleo diesel comercial para 15%.

O documento que foi levado ao Ministério de Minas e Energia em 14 de fevereiro afirma que, caso o governo decida aumentar o teor de biodiesel para 15%, veículos poderão apresentar aumento da emissão de NOx, não atendimento à demanda legal para garantia de durabilidade de emissões, previsto pelo Proconve, aumento da periodicidade da troca de óleo e filtros, entupimento de filtro e injetores, aumento do consumo de combustível; desgaste dos componentes metálicos do motor, e resíduos provenientes do combustível com baixa estabilidade à oxidação.

O conceito adotado para realização dos ensaios foi de dividir os diferentes testes necessários entre as empresas, uma vez que a quantidade de itens a serem avaliados era grande e a disponibilidade de combustível era limitada. Além disso, o prazo disponível era curto o que dificulta ensaios mais complexos de longa duração. A decisão de dividir os testes entre os fabricantes foi apresentada para o Ministério que concordou com a opção.

Segundo a Anfavea, alguns testes não apresentaram alterações, porém foi consensual entre as fabricantes de veículos que, caso algum teste apresentasse problemas, a indicação da indústria automobilística seria para não elevação do teor de biodiesel, como está proposto no relatório final.

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